Les droits de l'homme violés dans 33 pays du ... - Collections

11 oct. 1987 - M . Heffeman a été relâché sans qu'aucune ...... «La jambe droite n'avait pas l'air cassée, a-t-il dit. Mais elle ...... Vous voulez que vos enfants fassent de l'ordre dans leur chambre, ..... pneu sport radial ceinturé d'acier, pour-.
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• M O N T R E A L , DIMANCHE, 11 OCTOBRE 1987

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Les droits de l'homme violés dans 33 pays du Commonwealth

Li ihwomuilitê de la semaine \

Amnesty international accuse à la veille du Sommet de Vancouver L o n d r e s e n 196-1, a c c u s e ces g o u vernements de m a n q u e r a leurs engagements internationaux en la m a t i è r e .

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Preuves d o c u m e n t a i r e s â l'appui, l e d o c u m e n t e n u m e r e l e s Etats m e m b r e s q u i n e r e s p e c t e n t pas les d r o i t s f o n d a m e n t a u x r e c o n n u s par la D e c l a r a t i o n u n i v e r -

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Nat ioifs-U n i e s . L a / G r a n d e - U r e t a g n e . l ' I n d e , le b e n g l a d e s h . p l u s i e u r s micro-États d e s A n t i l l e s et u n e q u i n z a i n e dep a y s a f r i c a i n s se r e t r o u v e n t d a n s la l i s t e d e s « c o u p a b l e s » . Suit

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Sommaire Annonces classées Arts et spectacles informations

C1 C 7

Bridge C 10 Décès, naissances, etc. ... B 11 Editorial B2 Etes-vous observateur?.... B 4 Feuilleton;. B5 Horoscope B6 Le monde C8 Loteries — résultats: A4 Metéo A2 Mots croises B9

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Enfuis il Enfant! I l ptlailrt sccoadalrr stilcaot ItlIMtKt

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Ne savent pas pas de réponse

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Les élèves ont assez de devoirs, disent les parents La majorité réclame aussi une plus grande sévérité dans l'attibution des notes PRATTE

u n p l u s g r a n d n o m b r e d ' é c h e c s . 37 p. c e n t d e s p a r e n t s i n t e r r o g e s s o n t d ' a v i s c o n t r a i r e . Le m i n i s t è r e d e l ' É d u c a t i o n , les c o m m i s s i o n s s c o l a i r e s et p l u s i e u r s e n s e i g n a n t s h é s i t e n t à ê t r e p l u s e x i geants, craignant justement q u ' u n t r o p g r a n d nombre d'étudiants échouent. L n f i n . bO p. c e n t d e s p a r e n t s i n t e r r o g é s e s t i m e n t q u e les parents, p l u t ô t q u e l ' é c o l e , s o n t les principaux responsables de l'éducation sexuelle et d e i a f o r m a t i o n r e l i g i e u s e et m o r a l e d e s e n fants. D'autre part, une majorité de parents a p p r o u v e la p o l i t i q u e d u m i n i s t è r e d e l'Education e n ce q u i a irait aux s u b v e n t i o n s aux écoles privées. 5 8 p. c e n t se d i s e n t d ' a c c o r d a v e c l a l e v é e d u m o r a t o i r e s u r les s u b v e n t i o n s a u x n o u v e l l e s è c o -

L u r e v a n c h e . 5 3 p. c e n t d e s p a r e n t s c r o i e n t q u ' o n d e v r a i t être plus sévère dans l ' a t t r i b u t i o n des n o t e s a l ' é c o l e , m ê m e si c e l a d e v a i t e n t r a î n e r

7" VOIR ETËVÉSIN A 2 SUITE DES INFORMATIONS EN A 10

SUBVENTIONS AUX ECOLES PRIVÉES

e p a s t e u r n o i r lusse l a e k s o n a officiellement annonce hier sa c a n d i d a t u r e a l ' i n v e s t i t u r e d é m o c r a t e p o u r les e l e c t i o n s p r é s i d e n t i e l l e s d e 1 9 8 8 , e n s'engageant a « s e r v i r l ' A m é r i q u e » avec u n e ' d i r e c t i o n h a r d i e et u n e o r i e n t a tion nouvelle».

Oui à r école privée, où la drogue est moins répandue

Le m i l i t a n t des d r o i t s c i v i q u e s , q u i était aux cotés de M a r t i n L u t h e r K i n g a u m o m e n t d e s o n ass a s s i n a t e n a v r i l 1 9 6 8 , a l a n c e sa campagne à Raleigh, en Caroline du Sud. son Étal natal. « N o u s nous trouvons aujourd'hui a l'aube d'un Sud nouv e a u ». a l a n c e lesse l a e k s o n , q u i a déjà b r i g u é l ' i n v e s t i t u r e d é m o c r a te e n v u e d e s é l e c t i o n s d e 1 9 8 4 .

d'après Canadian

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M . Jesse J a c k s o n

courrier situé sur lern. a Toronto.

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e p r e s i d e n t de la s e c t i o n torontoise d u Syndicat canad i e n d e s p o s t i e r s a é t é a r r ê t é et d e t e n u p e n d a n t une partie de la journée d'hier, pour «desamorcer une situation explosive», a fait s a v o i r la p o l i c e . M . Paul H e f f e m a n a raconté q u ' i l a été d é t e n u p e n d a n t q u a t r e heures après a v o i r été arrêté tôt h i e r m a t i n p o u r a v o i r « t r o u b l é la p a i x » devant un. bureau de tri de

Demain, Jour d ' A c t i o n de grâces, La Presse n e p a r a î t pas

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M . Heffeman a é t é r e l â c h é s a n s q u ' a u c u n e a c c u s a t i o n n'ait été portée c o n t r e lui. P e n d a n t t o u t e la journée d ' h i e r , le m o u v e m e n t d e d é b r a y a ge s'est p o u r s u i v i et les p o s t i e r s o n t c o n t i n u e a dresser des p i q u e t s d e g r è v e d e v a n t les b u r e a u x d e poste a t r a v e r s le p a y s , d a n s l'attente d ' u n e loi spéciale q u i pourr a i l ê t r e p r o m u l g u é e p a r le P a r l e m e n t c e t t e s e m a i n e p o u r les o b l i g e r à r e p r e n d r e le t r a v a i l . L a onzième j o u r n é e d e d é brayage des postiers a été m a r quée par une brève hospitalisat i o n de c i n q e m p l o y é s de « r e m p l a c e m e n t » e m b a u c h é s p a r la S o c i é t é d e s p o s t e s p o u r la d u r é e d u c o n f l i t . Ces e m p l o y é s onhsoufl e r t d e l é g è r e s b r û l u r e s a u x fesses a p r è s s ' ê t r e assis s u r d e s c h a i s e s o u l'on avait verse u n e substance caustique. C e t i n c i d e n t est s u r v e n u a l a c a feteria d ' u n b u r e a u de poste de

Depuis son élection, le gouvernement Bourassa l'ouverture de permet, grâce a des subventions, nouvelles écoles privées. Etes-vous tout a fait d'accord, plutôt d'accord, plutôt en désaccord ou tout a fait en désaccord ? avec cette politique narents 'arrits nrints TOI!

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x Le nombre de repondants dans ce g r o u p e étant petit, d erreur est considérée comme étant d environ 15%,

Postes: un président de syndicat est arrêté 4

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LA PRESSE, MONTREAL, DIMANCHE 1 1 OCTOBRE 1 9 8 7



Rhéaume proteste contre la visite de la reine

Des couples homosexuels manifestent Agence trance

Presse

WASHINGTON

• Des milliers de couples homosexuels ont manifesté hier en plein coeur de Washington contre les barrières sociales cl religieuses opposées à leur relation, en mimant une cérémonie de mariages massifs assortie de jets de riz et de cris d'enthousiasme. Cette cérémonie, conduite par une femme, s'est tenue devant le bâtiment des impots devant 5 000 personnes, selon les estimations de la police. La manifestation s'est déroulée dans le calme, ont constaté les observateurs. Une poignée de contre-manifestants s étaient pourtant installés sur les marches du bâtiment tenant des drapeaux américains et des bannières sur lesquels étaient inscrits des phrases de la Bible. «Washington est a nous ce week-end, c'est la capitale mondiale des homosexuels», s'est exclamé un orateur depuis une tribune aménagée sous un arc scintillant de couleur argent, entouré de ballons blancs et noirs. «Il s'agit d'un mouvement de droits civiques et nous ne sommes pas malades)», a expliqué un autre organisateur, membre de la commission qui a organisé la semaine de manifestation à Washington des militants homosexuels. Ces d e r n i e r s d e m a n d e n t l'adoption d'une «Loi des Droits» pour les victimes du SIDA, rendant illégaux les tests de dépistage obligatoires et protégeant les droits civiques des porteurs sains et des malades.

désespérée En pyjama sous son manteau, Diane Déschènes, 16 ans, était inconsolable hier soir. Devant ses yeux, le logement Qu'elle partageait avec sa mère, à l'angle des rues Sainte-Catherine et Joliette, à Montréal, brûlait. «Si mère ne m'avait pas réveillée, l'aurais pu mourir; a-t-elle dit, les yeux rougis par les larmes qui ne voulaient cesser de couler. En tout, quelque six unités de logement ont été endommagées par le feu, qui a pris naissance vers 22h30 dans un hangar du rez-de-chaussée de l'immeuble de trois étages. Une soixantaine de pompiers de Montréal, qui répondaient à une troisième alerteront combattu le brasier pendant près dune heure avant de parvenir à la maîtriser.

Les élevés o n t assez de devoirs, disent les parents

les privées, décidée par le ministre. M. Claude Ryan, en mars 1986. 35 p. cent s'y opposent. C'est le gouvernement du Parti québécois qui avait imposé ce moratoire qui empêchait l'ouverture de nouveaux établissements privés. Depuis qu'il l'a levé. M. Ryan a permis l'ouverture de quatre nouvelles institutions en acceptant de payer chaque année plus de la moitié de leurs dépenses. Les parents dont les enfants fréquentent l'école secondaire publique sont fort divisés sur cet- les droits de l ' h o m m e violés te question: 48 p. cent approu- dans 35 pays d u C o m m o n w e a l t h vent la levée du moratoire, contre de cas particuliers de tortures, 44 p. cent qui s'y opposent. de détentions sans Les réponses des parents aux d'exécutions, raison ainsi que des noms de priquestions portant sur la drogue et sonniers politiques dans chacun la violence dans les écoles indiquent que ces problèmes tou- des pays. L'organisme r e p r o c h e , par chent encore aujourd'hui un bon nombre d'écoles, peut-être même exemple, à la Grande-Bretagne de des écoles primaires et des collè- fermer les yeux sur les crimes de ses soldats et de ses policiers en ges privés. Ainsi, 48 p. cent des parents Irlande du Nord, notamment dont un ou des enfants fréquen- dans des cas de meurtres de natiotent une école secondaire publi- nalistes irlandais. En Inde, Amnesty craint, entre que croient que l'usage de la drogue y est répandu. 35 p. cent affir- autres, pour le sort de centaines ment le contraire. Si l'on en croit de prisonniers politiques détenus les réponses des parents qui en- sans procès depuis des années. Il voient leurs enfants dans un col- déplore également la violence polege privé, la drogue serait moins licière à l'endroit des sikhs et des répandue, mais pas totalement musulmans. absente, dans ces établissements. Au Kenya, Amnesty dénonce le 69 p. cent des parents interro- recours au supplice de la « piscigés affirment qu'à leur connais- ne», méthode particulièrement sance, il n'y a eu l'an dernier au- cruelle de détention des prisoncun incident violent impliquant niers dans des cellules partielledes étudiants à l'école que fré- ment remplies d'eau. quentent leurs enfants. 27 p. cent Selon Amnesty, de grandes des parents disent avoir eu con- quantités de réfugiés ont quitte naissance d'au moins un incident les pays du Commonwealth au violent. cours des dernières années. Or, il Deux données surprennent. y a souvent un lien direct entre le D'abord, 26 p. cent des parents nombre de réfugiés provenant qui n'ont des enfants qu'au pri- d'un pays et le peu de respect des maire disent qu'un ou plusieurs droits de l'homme sur son terriincidents violents se sont pro- toire. duits à l'école de leurs petits, l'an «Quiconque a suivi les événedernier. C'est à peine moins que ments au Penjab ou au Sri Lanka, ce que croient les parents qui par exemple, ne peut que constan'ont des enfants qu'au secondai- ter que cette région est une sourre ( 33 p. cent ). Le sondage n'indi- ce de création spontanée de réfuque pas la nature des incidents giés», dit l'organisme.

DROITS

LA METEO Min.

ADilitX Oulaouais Laurenhdes C a n t o n s d e l Est Mauncie Que&ec lac-Samt-jean Rimouski Gaspesie Baie C o m o a u Septlles

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Canadienne

• Si dans certains milieux on s'estime honoré de la visite que la reine Elizabth II effectuera au Québec à la fin octobre, ce n'est toutefois pas le cas du chef du Parti indépendantiste, M. Gilles Rhéaume. M. Rhéaume a même envoyé un télégramme à la Couronne britannique pour protester contre la possibilité que sa majesté prononce le discours d'ouverture de la prochaine session de l'Assemblée nationale. Selon M. Rhéaume, la visite de trois jours de la reine Elizabeth à Québec et dans le Bas-du-fleuve est un provocation et le «peuple» québécois devrait profiter de l'occasion pour prendre conscience qu'avoir une monarque étrangère comme chef d'État est anormal. Apres avoir relié la mort de Louis Riel et celle des patriotes de 1837 à la monarchie britannique, M. Rhéaume a tenu à affirmer que malgré ce que MM. Bourassa et Mulroney pouvaient dire, le Québec français n'était pas mort. Cette visite de marque coûtera $500 000 aux contribuables canadiens, dont $200 000 seront payés par ceux du Québec. Ce sera la première visite de la reine Elizabeth 11 au Québec depuis 23 ans.

P H O T O PIERRE COTE. LA PRESSE

violents rapportes. Ensuite, les parents qui envoient leurs enfants au secondaire privé, sont proportionnellement aussi nombreux à rapporter des incidents violents que les parents dont les enfants sont à l'école secondaire publique. Notons toutefois que seulement 46 parents du secondaire privé ont été interrogés par CROP. On ne peut donc prétendre disposer ici d'un échantillon scientifiquement représentatif de l'ensemble des parents dont les jeunes fréquentent un collège privé.

ÉLÈVES

Presse

Il est dommage, ajoute l'organisme, que plusieurs gouvernements, dont celui du Canada, consacrent plus d'efforts à repousser les réfugiés hors de leurs frontières qu'à combattre les raisons de leur exode. «Chacun des États du Commonwealth a pris des engagements face à la protection des droits de ses ressortissants», écrit Amnesty. «Ils doivent savoir que le monde entier surveille leurs moindres gestes en ce domaine. » «La protection des droits de la personne est une responsabilité partagée entre toutes les nations qui ne souffre pas d'exception. Chacun des pays du Commonwealth doit rendre compte de ses gestes», écrivent encore les auteurs du rapport. Le Sommet de Vancouver constitue pour les pays membres une excellente occasion de réitérer leurs engagements face aux droits de l'homme, conclut Amnesty. «La réponse des politiciens voulant que ce genre de réunion ne se prête pas à la discussion de ce type de problèmes est ridicule», a dit un porte-parole d'Amnesty à Ottawa. «C'est aussi bête que de prétendre qu'il ne faut pas parler des problèmes de l'enfance à l'école sous prétexte que cette institution est réservée à l'éducation.» Amnesty international a reçu le prix Nobel de la paix en I977.

LOGEMENT Le logement: la poursuite Infernale

Tout ce qui est au-dessous (jusqu'à $ 2 000 par mois) se retrouve en pleine jungle. Pour mettre la main sur un 3 / 4 pièces très moyen, pas luxueux, avec la peinture à refaire, vous aurez, au rendez-vous fixé par l'agence, cinq, dix, vingt candidats prêts à débourser entre $ l 500 et $ 2 000. Chacun devra justifier de revenus trois à quatre fois supérieurs au loyer, remplir une fiche détaillée où il racontera sa vie. Après quoi le propriétaire pourra à téte reposée choisir le candidat le plus sérieux, un couple sans chien (ou sans enfant) ayant les meilleures chances de remporter le gros lot, surtout avec des emplois «sûrs» ( banques, assurances, haute fonction publique, c'est-à-dire la sécurité d'emploi). Un célibataire ayant un emploi sans sécurité absolue aura plus de difficultés, même s'il a de gros revenus. Et je ne parle pas d'un Maghrébin ou d'un Africain — à moins qu'il ne soit ambassadeur (et encore).

studio magnifique (mais aux dimensions modestes: 45 mètres carrés ), au-dessus de chez moi, au . loyer de $ 1 000, a fini par être loué avec u n e r e p r i s e d e . . . $ 14 000. L'occupant ayant quitté les lieux, le même studio (pièce unique avec loggia et terrasse) se loue maintenant $ I 800. Et il se louera dans la journée, personne n'a de doute là-dessus. Pour donner un ordre de grandeur de cette catastrophe, il faut préciser que le salaire minimum se situe aujourd'hui à $ 1 000, que des professeurs de lycée de 40 ans gagnent à peine plus de $ 1 500, que des journalistes de quotidiens ou de magazines parisiens sont payés $ 2 4 0 0 par mois. La question qui se pose: comment tous ces gens réussissent-ils à habiter dans Parts (la banlieue étant moins chère)? Réponses multiples. Ou, par relations, ils ont réussi à mettre la main sur un loyer convenable ou bas. Ou ils habitent dans un studio minuscule. Ou ils sont obligés de partager. Ou alors... ils ont de l'argent. Tout Paris «intra-muros» est en train de devenir une zone de grand luxe, interdite aux petits et moyens salaires. Car, par-dessus le marché, les «combines» disparaissent, le secteur des «loyers de 1948» est en train de disparaître. En 1987, s'accrochent encore à Paris, dans le secteur de location, des jeunes couples ou célibataires résignés à vivre dans des espaces minuscules tout en mettant 40 p. cent de leur salaire dans le loyer. Il y a aussi une autre «combine», si l'on peut dire: être déjà propriétaire. C'est une solide tradition française: 59 p. cent des Français sont propriétaires de leur appartement ou maison. Et des familles de p e t i t e classe moyenne possèdent des appartements qu'elles gardent pour les enfants. Ce qui règle le problème apparemment insoluble de beaucoup de jeunes salariés. Recevoir un deux trois-pièces de son grand-père aujourd'hui, cela permet de ne pas payer de loyer. Ou alors de vendre pour acheter plus grand. Mais si vous n'avez rien au départ (et pas d'argent), pas la peine d'insister: le mètre carré dans tout immeuble convenable et dans pratiquement tout arrondissement de Paris vaut au minimum $ 3 0 0 0 . Les prix montant volontiers à $ 6 000 dans un «beau quartier» ou avec des avantages particuliers. Exemple: une amie psychanalyste cherchant quatre à cinq pièces dans un immeuble «bourgeois» pour caser deux adultes, deux enfants et son cabinet, a cherché trois mois avant de trouver 120 mètres carrés pour environ $ 4 5 0 000. Et, àj^heure prévue pour la visite, il y ""avail "six ou sept candidats sérieux. Eux n'ont décroché cette «affaire» que parce que leur apport en comptant représentait la moitié du prix...

Airdessous7il~yTrïa catégorie des appartements à prix «abordable», ou considéré tel: au cours actuel, on met là-dedans le petit studio banal, sans aucun charme, à $700, le deux-pièces à $ I 000. Dans les médias parisiens, on Pour mettre la main sur une pa- raconte pour se consoler que, déreille «aubaine», il faut le plus cidément, le prix du mètre carré à souvent des relations personnel- Tokyo dépasse l'imagination... les, des «tuyaux», des combines hasardeuses. Et beaucoup de patience. Car s'il s'agit d'une annonce dans le journal, vous vous retrouvez au milieu d'une foule de 50 ou 200 candidauyearnet de Postes: un president chèques à la main,- Dans une telle de syndicat est arrêté situation de pénurie, les agents immobiliers se laissent «influen- Toronto et les cinq «victimes» cer» par un petit pourboire de ont rapidement reçu leur congé $ 500 ou $ 1 000. Et surtout le pré- de l'hôpital. cèdent locataire en profite pour Pendant ce temps, la Cour suexiger de son successeur une «re- périeure de la Colombie-Britanniprise» (illégale) pouvant aller que se rendait à une requête de jusqu'à des milliers de dollars. Un Postes Canada en émettant une

injonction limitant le piquetage devant les bureaux de poste dans la région de Vancouver. La Société des postes a fait savoir qu'il lui était impossible d'évaluer la quantité de courrier traité hier dans l'ensemble du pays, en raison de l'absence de chiffres en provenance de Toronto et de Vancouver, où des «activités intenses de piquetage» l'ont empêchée de mesurer le travail accompli en dépit de la grève. Postes Canada continue cependant d'affirmer que depuis le déclenchement du mouvement de grève, 9 0 p. c e n t . d u courrier échappe aux effets des débrayages. Comme ce fut le cas depuis le début du conflit, des autobus remplis de briseurs de grève ont pu pénétrer, hier, dans les principales stations de tri à Edmonton, Winnipeg, Toronto et Montréal. Toutefois, contrairement à la veille, la journée a été relativement calme et on n'a enregistré aucun accrochage majeur sur les lignes de piquetage, où il régnait un climat tendu. Ces travailleurs que la Société des postes qualifie de remplaçants et le syndicat de scabs seront utilisés de façon intermittente au cours du long congé de l'Action de grâces. «Nous les utiliserons au gré de l'évolution de la situation», a déclaré une porte-parole de Postes Canada à Ottawa, Mme Deborah Saucier. «S'il y a du courrier à trier, nous les appellerons». De son côté, le vice-président national du syndicat, M. Darryl Tingley, a déclaré que des manifestations de mécontentement seraient tenues dans les principales villes du pays au cours des prochains jours. Les manifestations auront surtout lieu mardi, lorsque le Parlement reprendra ses travaux pour se pencher sur le .projet de loi conservateur forçant les grévistes à reprendre le travail. Le Syndicat canadien des postiers, qui compte 23000 membres, s était contenté de grèves tournantes jusqu'au dépôt du projet de loi spéciale, vendredi dernier, par le ministre du Travail, M. Pierre Cadieux. Le syndicat a immédiatement répliqué à la menace en déclenchant une grève générale à travers le pays. Le syndicat a été particulièrement vexé par une directive gouvernementale appuyant une recommandation du conciliateur selon laquelle Postes Canada devrait être autorisée à vendre des franchises au secteur privé. La question de la privatisation des services postaux constitue, on le sait, le coeur du litige. L'opposition libérale et néo-démocrate, ainsi que plusieurs spécialistes des relations de travail, ont qualifié les dispositions prévues par le projet de loi d'exagérées. La loi prévoit de lourdes sanctions — amendes et congédiement — pour les syndiqués qui passeraient outre l'ordre de rentrer au travail.

téte des autres candidats démocrates dans les sondages, les observateurs estiment qu'il n'a aucune chance de remporter l'investiture. Un sondage effectué à la miseptembre accordait au pasteur baptiste le support de 23 p. cent des démocrates. Le gouverneur du Massachussets Michale Dukakis arrivait en deuxième place, avec 13 p. cent d'appuis. Mais le même sondage laisse voir que Jesse Jackson n'a pas réussi jusqu'à présent à rallier l'électorat. Ainsi, 42 p. cent des électeurs américains le jugent inapte à exercer des fonctions présidentielles, tandis que 44 p. cent l'estiment qualifié pour la présidence. Ce sondage place Jesse Jackson au plus bas de l'échelle de popularité, à égalité avec le candidat républicain. Pat Robertson. Né il y a 46 ans, Jesse Jackson a eu une enfance marquée par la ségrégation raciale. Il a grandi à l'époque où les Noirs vendaient des boissons dans des stades réservés aux Blancs, s'asseoir à l'arrière des autobus sur des bancs désignés et buvaient à des fontaines publiques séparées. Après la tfcort de Martin Luther King, il s'est peu à peu imposé comme le principal porte-parole - d e .la c o m m u n a u t é noire des Etats-Unis. Il a alors pris la tète d'une branche dissidente de l'organisation de King. PUSH, ou People United to Save Humanity. M. Jackson n'a jamais occupe de fonctions gouvernementales mais il a rencontré Mikhail Gorbatchev, Fidel Castro, s'est rendu officiellement en Amérique latine et en Afrique australe, et a réussi quelques «coups» diplomatique, notamment en ramenant de Syrie un pilote américain capturé en 1984. Cette année-là. il s'était présenté à l'investiture démocrate comme candidat des deshérités et des minorités.

PASTEUR Le pasteur Jackson se lance dans la coursa

région «de terres riches et de gens pauvres» qui peut «guider l'Amérique vers ses idéaux les plus dignes et les plus élevés». Mais s'il se trouve largement en

$3,110,000

LA PRESSE, MONTREAL, DIMANCHE 11 OCTOBRE 1987

Loch Ness: les chasseurs n'ont rien trouvé envoyé

spécial

INVERNESS.

Montréalais décoré par le gouverneur général d'après Canadian Press OTTAWA

• Un jardinier de la Ville de Montréal, qui a sauvé une femme de la noyade, il y a un an, fait partie des quatre récipiendaires d e l'Étoile du courage décernée par le g o u v e r n e u r g é n é r a l ( c a n n e Sauvé.

de l'AFP

Ecosse

• Les chasseurs d e monstre o n t fait une découverte encourageante hier : ils n'ont rien trouvé — pas â m e qui vive sinon des poissons — dans le loch Ness et cette constatation les satisfait car elle laisse espérer... qu'il y a bel et bien « q u e l q u e c h o s e » . Le raisonnement d'Adrian Shin e , le p a t r o n d e l ' e x p é d i t i o n «Dcepscan» (sondage p r o f o n d ) qui traque Nessie, mérite quelques explications: « Vendredi, ditil, un sonar avait enregistré trois échos indiquant une présence d e g r a n d e taille. Il n'y avait plus rien hier à cet endroit. A vous de tirer vos propres conclusions»... L'expédition «Dcepscan» est la plus importante jamais lancée a la recherche detNessie ( le s u r n o m affectueux du monstre) d a n s le lac écossais, et Shine dirigeait samedi pour le deuxième jour consécutif les opérations de dragage acoustique menées à partir d e 24 embarcations navigant bord a , bord. L'idée consiste à déployer un filet électronique auquel rien n e saurait échapper. La flotille a lentement remonté le Loch d e 40 k m de long, de Fort Augustus a Drumnadrochit, passant devant, les tours écroulées du château d'Urquart.



P h i l o s o p h e à sa m a n i è r e , le Quotidien Scottish Daily Express s est contenté hier — faute d e s preuves irréfutables attendues depuis 54 a n s — d ' u n e photographie de Nessie, ou plus exactement d e la réplique d e belle taille qui ballotte sur une pièce d'eau, à deux pas du musée officiel, là où s o n t e x p o s é s les t é m o i g n a g e s , photos controversées, et instruments les plus inventifs d e la chasse au monstre: du sous-marin d e poche à la longue-vue, en passant par le dauphin harnaché d e caméras.

|oe Salusiak, d'Aupauluk, au Québec, sera récompensé à titre posthume pour avoir sauvé son fils d e la noyade en juillet 1986. M. Salusiak avait construit un radeau pour venir en aide à son fils Sammy d o n t l'embarcation a été emportée par un vent violent. Les conseils d e son père o n t permis à l'enfant de s'en sortir, mais le radeau a chaviré et coulé, et M. Salusiak y a laissé sa vie. Parmi les autres récipiendaires de l'Étoile du courage, o n retrouve deux hommes, Marvin Adams

Preue canadienne

• Un citoyen de Granby a perdu la vie, vendredi, dans le capotage de son automoile sur la route 112 près du mont Shef ford. La victime a été identifiée comme étant M. Réjean Beauchemin, âgé de 40 ans. Selon la police, l'automobiliste aurait perdu la maitrise d e son véhicule alors qu'il tentait d'éviter un animal qui traversait la route 112. Il a été éjecté par le toit o u v r a n t de la voiture. Le décès a été constaté au Centre hospitalier de Granby.

Un Concorde en péril Agence Irance-Preae LONDRES

• Un avion supersonique Concord é transportant 90 personnes a dû faire un atterrissage d'urgence mercredi dernier à l'aéroport d e Londres-Heathrow parce qu'il était à court d e carburant, après avoir attendu une demi-heure l'autorisation d e se poser, révèle L'hebdomadaire The Observer dans son édition dominicale. •' Un porte-parole de la compag n i e a é r i e n n e British A i r w a y s , qui possède l'appareil, a confirmé hier soir que le Concorde s'était posé d'urgence mercredi, mais a démenti qu'il manquait de carburant. . Apres avoir constaté qu'il ne lui restait que quelques minutes de vol, le pilote du Concorde, affrété par une compagnie charter et qui assurait la liaison New York-Londres, a d e m a n d é à la tour de contrôle la priorité d'atterrissage sur les autres avions en attente, ajoute VObserver. La presse b r i t a n n i q u e a mis l'accent, à plusieurs reprises ces derniers mois, sur les fréquents et longs embouteillages qui attendent les avions d e ligne à leur arrivée au-dessus d'Heathrow.

Daniel Courtemanche

et Paul Myers, qui ont sauvé des enfants dans des incendies survenus respectivement à Fond du Lac, en Saskatchewan, et à Oshawa, en Ontario. Deux autres Québécois, Joseph Longval et loseph Trudel, de Capde-la-Madeleine, se verront quant à eux attribuer la Médaille de la bravoure au cours d'une cérémonie qui aura lieu le 11 décembre, à Ottawa. A cette occasion, quatre personnes recevront l'Etoile du courage et 13 autres la Médaille d e bravoure.

Arrestation d'un membre de l'opposition en Haïti AFP PORT-AU-PRINCE

«J'ai trop de chien dans le corps pour me laisser abattre», a confie I ex-lutteur, Maurice «Mao Dog» Vachon, qui ne prévoit pas retourner à la télévision avant deux mois. « Et encore si tout va bien...» PHOTO PIER« COTE. L» Presse

Maurice «Mad Dog» Vachon handicapé pour la vie Un grave accident d'auto en lowa a failli coûter une jambe à l'ex-lutteur SUZANNE

Accident mortel

Le 2 o c t o b r e 1 9 8 6 , D a n i e l Courtcmanchc, qui était en train d'émonder des arbres, s'était jeté nu dans les eaux glacées de la rivière des Prairies pour repêcher une femme d'une cinquantaine d'années qui venait de se jeter en bas du pont Viau. R e n c o n t r a n t les j o u r n a l i s t e s , par la suite, le jeune h o m m e d e 25 ans avait minimisé l'importance de son geste, affirmant que n'importe qui aurait fait la m ê m e chose dans les mêmes circonstances. Ce qui ne l'a pas e m p ê c h é de recevoir un traitement d e héros d e la part des médias et d e ses collègues.

C'est là, dans ce décor d e légend e baigné de brumes, qu'a été enregistrée vendredi la découverte la plus significative: le sonar à bord du New Atlantis a enregist r é trois échos étranges aussitôt recueillis sur des bandes d e lecture, «S'il y a un monstre, il produirait exactement cet effet», s'est e x c l a m e l'un des p a r t i c i p a n t s américains à «Dcepscan», T o n y Hàrmsworth. V L'écho tout aussitôt s'est amplifié, à mesure que les reporters tél é p h o n a i e n t à leurs r é d a c t i o n s respectives à New York, T o k y o o u Brasilia.

A3

COLPRON

• Il faudra désormais s'habituer à voir notre Maurice «Mad Dog» Vachon national marcher avec une canne. Blessé vendredi matin par un chauffard à lowa City, l'ex-lutteur a failli perdre sa jambe droite. « Il est possible que je ne retrouve jamais l'usage complet de ma jambe droite», a-t-il confié hier à La Presse, de son lit de I'lowa City University Hospital, où il a été transporté cinq heures après son accident. «Mais je vais passer à travers», a ajouté «Mad Dog», sur un ton rempli d'optimisme, «l'ai trop de chien d a n s le corps pour m e laisser a b a t t r e ! » Transporté d a n s un premier hôpital à lowa City à la suite de son accident, Maurice Vachon a été ensuite transféré à un hôpital universitaire, parce que dit-il, «c'est là que se trouve les meilleurs spécialistes». Et c'est justement à l'hôpital universitaire que les médecins ont constaté q u e «Mad Dog» souffrait non seulement d'une «méchante» fracture à la jambe gauche, mais également d'une fracture à la jambe droite. «La jambe droite n'avait pas l'air cassée, a-t-il dit. Mais elle l'était et personne ne s'en est aperçu. La circulation était coupée et un gros caillot de sang s'était formé juste en-dessous de m o n gen o u » , a précisé l'ex-lutteur, qui a eu bien peur à l'idée de se la faire amputer. «C'est passé proche», a-t-il avoué. «Mais là, ça va mieux. Je crois que Mad Dog va s'en sortir...» « M a mère d e 82 ans, qui est hospitalisé à Montréal et qui a subi une vingtaine d'opérations d a n s sa vie, et à qui j'ai rendu visite cinq jours avant que je parte en vacances, m'a d i t : ' Q u a n d le m o n d e te d e m a n d e si ça va bien, dis oui, ça va bien. De toute façon, 80 p. cent des gens s'en fichent complètement et les autres 20 p. cent souhaitent probablement que ça aille mal' ! » Cette phrase prononcée par Mme Vachon, que

son fils qualifie de courageuse et de foncièrement optimiste, Maurice aime bien à se la rappeler, surtout depuis qu'il s'est trouvé sur le chemin de ce chauffard un certain matin d'octobre, à 6 h . « | e m a r c h a i s s u r la v o i e d e s e r v i c e d e l'autoroute qui mène à Chicago, nous a-t-il raconté. Normalement, je ne marche jamais au milieu du c h e m i n , parce que c'est trop dangereux. Mais là, il y avait du gravier et c'était mou. Comme la route était peu achalandé, j'ai pris la chance de marcher au centre de la voie.» «La seule chose que je me rappelle, c'est l'ambulance. |e ne garde aucun souvenir d'avoir été heurté par une voiture. J'ai sans doute perdu connaissance sur le coup. » « Mais, je me considère très chanceux malgré tout, l'aurai pu être blessé au haut du corps. C'est souvent ce qui arrive d a n s ce genre d'accident. Mais je n'ai pas eu d e blessure à part ma main droite qui a enflé, celle-là m ê m e avec laquelle je tiens le téléphone. C'est d o n c pas trop mal...» Et la télé dans tout ç a ? «Pas avant deux mois et encore si je suis chanceux, a-t-il confié, le dois être opéré encore demain (aujourd'hui). Les médecins vont m'ouvrir la jambe gauche pour y retirer la plaquette d e métal qu'ils y ont mise. Et ils vont nettoyer à grand jet d'eau la jambe droite, p o u r enlever le pus. Il font ça avec de l'eau m a i n t e n a n t » , a-t-il expliqué, l'air é t o n n é . Dans deux semaines, «Mad Dog» retournera sur la table d'opération et dans moins de trois semaines il devrait pouvoir marcher avec des béquilles. « |e me console en me disant que moi et Michel Jasmin on est dans, la m ê m e bottine... O n a le m ê m e sort tous les deux, lasmin, c'est un h o m m e très courageux. Ça m'aide beaucoup, le m e croise t o u t d e m ê m e les doigts, je ne suis pas sorti du bois et je le sais», a-t-il laissé tomber, en remerciant la journaliste de La Presse de cet appel inattendu. «Ça réchauffe le coeur.»

Une explosion insolite dans— un sous-sol de Montréal-Nord • Règlement de comptes ou banal accident? La police s'interrogeait hier sur les circonstances de l'explosion d'un cocktail Molotov, suivie d'un petit incendie, dans un appartement situé au sous-sol d'un immeuble de la rue Lapierre, à Montréal-Nord. Les deux occupants de l'appartement, le locataire et un d e ses amis, ont été grièvement brûlés sur plus de la moitié du corps par l'explosion d e la bouteille à base d'essence, placée dans le garage de l'imn .**uble. r

Les v i c t i m e s , d o n t les n o m s n'ont pas été révélés, ont été transportées aux hôpitaux Mais o n n e u v e - R o s e m o n t et S a c r é Coeur, où leur état est jugé sérieux. Selon le lieutenant Gilles Dumoulin du poste 45, de la police de la CUM, l'explosion est survenue peu après que deux individus dans la vingtaine, connus des victimes, e u r e n t q u i t t é l ' a p p a r t e ment de la rue Lapierre. Que s'est-il passé pour qu'un cocktail Molotov explose dans les minutes suivant le départ de deux des quatre jeunes g e n s ?

La police croit qu'il pourrait s'agir d ' u n e histoire d e prêt usuraire reliée au jeu. Il semble que les victimes aient contracté un prêt qu'elles n'ont pu rembourser. Un d e s d e u x i n d i v i d u s , q u i avaient passé une partie de la soirée en compagnie des victimes, a été appréhendé en soirée. Il a été conduit au poste de police de ce secteur pour y être interrogé par l'enquêteur n o m m é au dossier, M. Claude Lebel. Des accusations de tentative d e meurtre pourraient être portées contre lui, a précisé le lieutenant |can Saint-Georges.

• Un m e m b r e d e l ' o p p o s i t i o n haitienne, M. Daniel Narcisse, coordonateur d e la «Liaison des forces démocratiques» ( o p p o s i t i o n au Conseil national d e gouvernement — CNG ) a été a r r ê t é vendredi en fin d'après-midi à Porta u - P r i n c e , a-t-on a n n o n c é h i e r d a n s la c a p i t a l e h a ï t i e n n e d e sources proches de l'opposition. M. Narcisse, qui circulait en voiture, a été arrêté par un policier en uniforme qui a tiré un coup de feu en l'air et a été rejoint ensuite par des h o m m e s armés en civil, a précisé à Y AFP la personne qui se trouvait avec lui dans le véhicule avec deux enfants. M. Narcisse, qui a été le seul appréhendé, avait fait l'objet le 31 juillet dernier d'un décret d'expulsion du CNG l'accusant de s'immiscer d a n s la politique intérieure haïtienne, en tant que ci; toyen canadien. Soutenu p a r une partie de la classe politique et syndicale, M. Narcisse avait indiqué qu'il avait entrepris les démarches légales nécessaires^ au recouvrement d e sa nationalité — qu'il avait provisoirement a b a n d o n n é e p o u r raison d'exil sous la dictature des Duvalier — et qu'il refusait de quitter le pays.

Daniel Narcisse

En l'abscence d e toute déclaration officielle, on ignorait hier si cette arrestation était liée à cette mesure d'expulsion jamais rendue effective jusqu'à présent par les autorités.

Accusé d'avoir brutalisé sa femme et ses filles, il reste en prison • Accusé hier d'avoir giflé son exfemme et d'avoir brutalisé sa fillette de 7 a n s et sa belle-fille de 17

ans, Richard Leblanc, 4 0 ans, devra passer le week-end d e l'Action de grâces en prison. Le procureur d e la C o u r o n n e , Me Pierre G a r o n , s'étant objecté à sa remise en liberté, Leblanc devra se représenter en Cour mardi matin pour subir son e n q u ê t e sur cautionnement. De petite taille et vêtu d ' u n e veste à carreaux, l'accusé, d o n t le dossier j u d i c i a i r e est passablement chargé, a c o m p a r u brièvement devant le juge Jean Falardeau, de la Cour des sessions de la paix, au palais de justice d e Montréal. Au cours des 20 dernières années, Leblanc a été a r r ê t é à trois reprises. En 1970, il a été accusé de vol; en 1978, d'avoir braqué une a r m e à f e u ; et en 1980, d'avoir résisté à son arrestation. Le mercredi 7 octobre, il aurait frappé la femme avec laquelle il avait partagé sa vie jusqu'en juillet dernier. Le même jour, il aurait asséné un coup d e coude au visage d e sa fille de 7 a n s , Stéphanie Leblanc, et d o n n é un coup de pied à sa belle-fille d e 17 ans, Sylvie Séguin, issue du premier mariage de son ex-femme.

Walter Miranda, 21 ans, accusé hier d'avoir commis deux vols à main armé et d'avoir harassé et poursuivi une d e ses victimes, devra, lui aussi, passer la longue fin d e semaine au centre de détention de la rue Parthenais, à Montréal. À l'instar de Leblanc et de Sylvain l.avoie, 21 ans, accusé de tentative d e meurtre, Miranda devra se représenter en Cour mardi pour subir son enquête sur cautionnement. Court et gros. Serge G r o n d i n . 23 ans, a pour sa part été accusé de tentative d'enlèvement, de séquestration et d'emprisonnement -sur-Claude Basque. Dans un a u t r e dossier, Grondin a été accusé de vol d'auto et de possession d'une auto volée. Q u a n t à David m a x w e l l , 32 ans, de l'Orcgon, il a pu recouvrir sa liberté moyennant un y amende de $200. L'accusé, à M o n t r é a l d e p u i s seulement trois semaines, a été surpris par la police vendredi en train de voler des objets dans des coffres d'autos, qu'il avait ouverts a l'aide d'un tournevis. Fortement amoché par l'alcool et autres drogues, Maxwell a été appréhendé au bout du troisière coffre d'auto, d a n s lequel il avait dérobé un sac de cosmétiques... cl de menues bricoles. •

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LA PRESSE, M O N T R E A L , D I M A N C H E 1 1 O C T O B R E

Elu chef du PC auNouveauBrunswick en 1969

Nouveau premier ministre de sa province en 1970

Reelu pour un deuxième mandat en 1974

1987

En 1978, il est reporté au pouvoir

En 1982, après sa quatrième victoire

En 1985, au moment où II subit ses premières difficultés

Hatfield lance un dernier baroud en accusant son opposant de vouloir saboter l'Accord du lac Meech MARIO F O N T A I N E I

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spécial île La Prose

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SM\TA\DKEWS • Le premier ministre du Nou\eau-Brunswick, Richard Halfield, n'est pas tendre à l'endroit de ceux qui veulent saboter l'Accord du Lac Meech, s'appellentils F rank McKenna. son principal adversaire aux élections en cours, uu Pierre Elliott Trudeau. « Les gens comme McKenna — et il y en a plusieurs au pays, même un ancien premier minisire ( M. Trudeau ) — ne comprennent pas ce qui est en jeu. Ils sont irresponsables, ils ne se rendent pas compte de la lutte qu'il a fallu mener pour amener le Canada à ce p o i n t » , a déclaré M . Hatfield dans une entrevue à La Presse. Cosignataire de cette entente destinée à ramener le Québec dans la constitution canadienne, M . Hatfield s'inquiète de la volonté affichée de son opposant liberal d'en renégocier les termes alors que deux provinces ( le Québec et la S a s k a t c h e w a n ) l'ont déjà entérinée. A ses yeux, tout n'est cependant pas perdu advenant une victoire libérale au scrutin de mardi : « le ne crois pas. dit le doyen des premiers ministres au Canada, que M . McKenna aura le courage, ni les convictions, ni ce que ça prend, pour détruire l ' A c c o r d » . Cet Accord repose sur la règle de l'unanimité: le refus d'une seule province suffit à le rendre caduc. De souligner M . Hatfield, l'entente actuelle est très satisfaisante et permet de rallier tout le Canada, et pas seulement le Canada anglais comme en I982. Il est faux de prétendre que l'Accord du Lac Meech accorde un statut particulier au Québec, ou que les'

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flouveauDrun/uiick premiers ministres des provinces ont soutiré des pouvoirs a Ottawa, précise-t-il pour rassurer les inquiets.

Une campagne en solitaire Primordiale pour le Québec et directement tributaire du scrutin d'après-demain, cette question vient toutefois bien loin dans l'ordre des priorités de la campagne électorale néo-brunswickoise. Une campagne entièrement axée sur les enjeux locaux avec, en filigrane, l'importante question du leadership: qui. de Frank McKenna ou de Richard Hatfield, mérite de diriger la province au cours des cinq prochaines années? Même si cinq sondages consécutifs donnent M . Hatfield, et de loin, grand perdant de cette élection, celui-ci n'en a pas moins entrepris un baroud d'honneur au cours du week-end, peut-être son dernier en tant que premier ministre. Il est ainsi descendu de son hélicoptère une dizaine de fois hier, pour visiter villes et villages. Aujourd'hui, c'est en Winnebago qu'il sillonnera le nord de province. Cette ultime grande virée, toutefois, n'est aucunement représentative de ce qui s'est passé durant le reste de la campagne. Ce qui frappe au contraire dans

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la tournée du chef conservateur, c'est l'extrême solitude faite autour de sa personne. Alors que son opposant libéral mène une lutte « moderne » a bord d'un autobus rempli de conseillers et de journalistes, M . Hatfield a parcouru la plupart du temps les routes à bord d'une voiture sans téléphone, escorté d'un seul aide de camp. Aux médias de se débrouiller pour le suivre, ce qui n'est pas toujours possible. De sorte que le premier ministre sortant ne dispose pas de toute la couverture qui d e v r a i t n o r m a l e m e n t lui échoir.

"D'excellents candidats» Un exemple: un seul caméraman a eu le temps de se rendre à une conserverie d e poissons à Back Bay, vendredi après-midi, pour prendre des images du chef conservateur déambulant au milieu des ouvrières. Excellent pour le bulletin du soir. Quelques heures plus tôt, à la même conserverie, trois caméras épiaient les faits et gestes de Frank McKenna... Affectionnant le porte-à-porte. les échanges personnels avec les électeurs, M . Hatfield déambule seul sur les trottoirs, dans les centres c o m m e r c i a u x , les restaurants, les boutiques. Ses candidats locaux galopent derrière lui, et assistent parfois à des échanges désagréables avec des électeurs mécontents, ce que des éclaireurs auraient pu lui éviter. Sa campagne, en fait, semble marquée au sceau de l'improvisation. Le leader tory ne croit pas

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• Apres l'entrée en vigueur de l'accord sur le libre-échange, le Canada deviendra un pays plus riche, qui pourra se permettre des salaires plus élevés et des programmes sociaux plus coûteux, soutient le principal architecte de ce pacte du côté canadien, le négociateur Simon Reisman. « | e pense qu'avant même que que-tout soit parfaitement en place, les Canadiens gagneront déjà en moyenne au moins 25 pour cent de plus qu'aujourd'hui à cause de l'accord, a affirmé M . Reisman au cours de l'émission d'affaires publiques Question Period, au réseau C T V . Destinée à être diffusée aujourd'hui, l'émission a été enregistrée à l'avance.

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• La Commission pour la papeterie régionale de Matane craint que le projet de la papeterie soit compromis par l'entente sur le libre-échange et réclame une rencontre avec-le-négoctateur-enchef du gouvernement canadien, M. Simon Reisman. C'est ce qu'a fait savoir le maire de Matane Maurice Gauthier, au

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Puis, au lieu de se placer derrière lui et de faire corps avec le chef, les quatre candidats de la région ont laissé M . Hatfield prononcer une allocution de circonstance seul en avant, préférant se fondre dans une foule d'un demimillier de personnes. Une foule supposée partisane, mais qui applaudissait mollement et qui a oublié d'ovationner celui qui dirige la province depuis 17 ans à la fin de son discours. Beaucoup, il est vrai, étaient plutôt venus entendre le « c o m p l é m e n t » de programme: une vedette montante de la chanson au NouveauBrunswick qui a n o t a m m e n t interprété, sur un rythme western, un air parfaitement approp r i é à la s i t u a t i o n : « S w e e t dreams... »

Malgré la lassitude de nombreux électeurs * son endroit, le premier ministre Richard Hatfield a conservé son enthousiasme die jeunesse pendant la campagne électorale * O T O I A S » CP

« La façon de se permettre des salaires plus élevés est d'être plus productif, a-t-il expliqué. Et si nous apprenons à nous spécialiser, à recourir à la technologie m o d e r n e , à travailler sur une haute échelle et à servir un marché plus considérable, nous deviendrons un pays plus riche».

BRAVO YVES! Enfin le moment tant attendu est enfin arrivé! Je suis si liere de toi que j'ose faire éditer la nouvelle. TTES A 0BTEKTJ SON BACC EH ADMINISTRATION ET L'A REÇU EN GRANDE POMPE VENDREDI A LA P.DJU Jo t'aime et t'embrasse... Ta dactylo prélérée Ta femme Sylvie

tieux commerciaux susceptibles de surgir entre le Canada et les États-Unis. \ Il a expliqué que le tribunal d'arbitrage représentant les deux pays ne pourrait obliger l'un ou l'autres à se plier à une décision. Mais, a-t-il soutenu, « l e s deux pays se sont solennellement entendus pour rendre cette partie de l'accord viable. « S ' i l s ne veulent pas que ca tourne rondement, rien ne pourra les y obliger. Mais c'est en toute bonne foi qu'ils ont contracté cet accord qu'ils souhaitent bon, paisible et constructif » .

Au-delà de ces réussites, estime M . Reisman, « n o u s pourrons nous permettre de meilleurs prog r a m m e s sociaux et une plus grande activité culturelle». Selon lui, le Canada ne pourrait espérer rester un pays riche en se cachant derrière un mur pendant que le reste du monde continuerait sur sa lancée. M . Reisman a également répondu aux critiques qui ont soulevé les faiblesses potentielles du mécanisme de règlement des conten-

Libre-échange: Matane craint pour le projet de papeterie

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Dans les assemblées partisanes, M . Hatfield ne manque jamais de mettre en valeur les candidats locaux, conscient que son propre leadership ne fait plus recette. Mais encore là, on dirait que ses stratèges font exprès pour I isoler. À St-Andrews, c'est un Richard Hatfield désespérément seul qui accueillait les militants à la porte d'une polyvalente vendredi soir.

Reisman prédit que le libre-échange va faire hausser les salaires de 25 p. cent Presse Canadienne

Provincial

aux techniques modernes de marketing, aux sondages. Il se fie à son flair personnel, modifie son horaire à quelques heures d'avis. Ainsi des groupes l'ont-ils vainement attendu ces jours derniers, ignorant ses changements de programme. Très difficile, sinon impossible, de savoir exactement ce qu'il fera plus d'une journée a l'avance.

cours d'une conférence de presse t é l é p h o n i q u e tenue a v e c plusieurs journalistes à partir de Matane. M . G a u t h i e r s'est dit le porte-parole du Bas-du-fleuve et de la Gaspésie et de tous les Canadiens des régions périphériques qui se sentent menacés par 1 entente sur le libre-échange. M. Gauthier a expliqué que la commission venait d'expédier un télégramme à M . Reisman lui demandant de le rencontrer à Ottawa dès mardi matin. Un convoi d'autobus amènera mardi matin dans la capitale canadienne une délégation de citoyens du Bas-dufleuve. La commission veut obtenir l'assurance que le projet de la papeterie de Matane n'est pas compromis par l'entente sur le libre-échange. La décision a été prise après que M . Gauthier eut appris la veille de source sûre que malgré qu'on dise que les politiques de développement régional sont protégées par l'entente de principe sur le libre-échange, le projet de la papeterie pourrait être compromis.

M. Simon Reisman

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LA PRESSE. MONTREAL, D I M A N C H E 1 1 OCTOBRE 1 9 8 7

Le NPD critique l'intention de Bourassa de vendre à vil prix l'électricité aux USA

Informer

ÏSelon Michel Agnaieff, c'est comme Duplessis qui vendait le minerai de fer à l'Iron Ore R O C H C O T E

félicite de ce qui passe, par exemple, en Abitibi, où on espère la candidature du recteur de l'Université du Québec a Rouyn, M. R é m i T r u d e l , et de l'ex-maire d'Amos. M.Marcel Lesyk.

• « Robert Bourassa se comporte -.exactement comme Duplessis: il • ne pense qu'a vendre l'électricité a vil prix aux Américains comme Duplessis vendait le minerai de f e r a l'Iron O r e . »

Le N P D aimerait bien compter au moins 50 p. cent de femmes parmi ses candidats mais ce sera difficile, estime M. Agnaieff. L'effort est fait cependant pour recruter le plus de femmes possible et à cette f i n , le N P D organisera en avril prochain une conference nationale des femmes.

Si on veut avoir une idée du Ion sur lequel le Nouveau parti , démocratique entame sa lutte de * f e n d c o n t r e l'accord de l i b r e , «Change, on n'avait q u a entendre j Jner Michel Agnaieff. â l'issue d une réunion du comité de planification électorale dont il est le président pour le Quebec. L'Iron O r e est revenue deux fois sur le tapis. La première fois ce fut pour le premier ministre Mulroney qui. selon M . Agnaieff. « c o m m u e de se comporter en ge-, runt de succursale. M . Mulroney a elé au Ouebec gérant d'une succursale américaine ( l'Iron O r e ) et il continue de l'être. Il vend le Canada aux Américains». M. Agnaieff a annonce que le N P D allait expédier un demi million de lettres sur la question du libre-échange, lancer des pétitions et faire la jonction des groupes qui s'y opposent. Il a admis toutefois qu'au Québec, son parti n'allait pas nécessairement récolter les fruits d ' u n e o p p o s i t i o n , toute prête, comme cela semble ^étre le cas en Ontario. « A u Qiié,bec, il va falloir faire une campag n e d'information », a-t-il précisé. , Quant à l'appui que des gens ; comme lacques Parizeau et Bernard Landry accordent au libre! échange, M . Agnaieff l'explique ; par le fait que ces économistes .sont sans doute très près de cert a i n s milieux d'affaires et qu'ils V e n font l'écho. Il ajoute que M . 'Bourassa s'inscrit lui-même dans la ligne qui était celle d u Parti

Michel Agnaieff, president du comité de planification électorale au NPD pour le Ouebec T O « K M A N O T R O T ™ m PRESSE P H O

compte actuellement b 0 0 0 membres et vise a doubler ce nombre d'ici le mois de février.

québécois dans ses trois dernières années de pouvoir.

'• t

La chasse aux candidats se déroule à la satisfaction d e la direction du parti qui affirme avoir une liste de I 2 5 à I 3 0 noms de candidats possibles pour les 75 circonscriptions du Québec.

50 comtés organisés M. Agnaieff a aussi fait le point de l'organisation de son parti au Québec en vue des prochaines élections fédérales. Il estime à 50 le nombre de comtés où le N P D est maintenant organisé. Le parti

O n n'y compte pas encore de grandes vedettes mais le parti se

M m e Noëlle-Dominique W i l lems. membre de l'executif et présidente du parti dans Laurier, a précisé que cette conférence avait pour but d'aider les femmes à se porter candidate et à s'intégrer dans la vie politique. Une vingtaine de.femmes auraient jusqu'à maintenant exprimé leur intention de se presenter dans les assemblées de nomination. Enfin, M . Agnaieff a dit se réjouir du dernier sondage Sorecom publié par Le Soleil, et qui confirme la popularité du N P D auprès des Québécois. Selon lui. cet appui n'est pas seulement dû au manque d'attrait des autres partis mais s'explique aussi par une réelle adhésion de l'électoral au programme social du N P D .

Serieyx affirme que l'entreprise actuelle est vouée aux oubliettes J E A N

te. la m y s t i q u e d u « t o u j o u r s plus».

POULAIN

Par un changement de cap de I 8 0 degrés, l'entreprise de demain — qui se prépare aujourd'hui — celle du troisième type, qui prend la place du deuxième type inventé par Taylor, vise un objectif fondamentalement opposé: qualité, au lieu de quantité, faire plus à plusieurs, au lieu de faire seul.

• «L'entreprise taylorienne avait un tort terrible: celui d'essayer de faire tout toute seule, ne visant que l'accroissement de la quanti-

Dans cette optique, le concept de qualité n'a pas son sens usuel de degré supérieur de valeur du produit, mais signifie plutôt: absence de non-qualité, que sont: erreurs, défauts, dérapages, de production ou autres, à tous les niveaux d'activité, une des composantes des çoùts les plus lourdes à supporter par l'entreprise. C'est sur ce manque de qualification de nos entreprises « à bien faire du premier coup» qu'a élaboré M . Hervé Sérieyx auteur et conférencier français réputé, de passage la semaine d e r n i è r e à Montréal. Cette évolution dans le management est née d'un choc sociologique il y a quinze ans, qui a voulu que les gens avaient soudain envie de se réaliser: dans leur vie affective, professionnelle, culturelle: on ne voulait plus être le jouet des.autres, on voulait être acteur de son destin, «se réaliser» étant l'objectif. O r l'organisation du travail dans l'entreprise ne s'y prélait pas. ayant été mise sur pied à une époque de paysans analphabètes, ce qui impliquait l'éclatement du travail de production en petites tâches simples et monotones. De sorte que l'entreprise actuelle, si elle est restée de ce type, dispose d'hommes et de femmes «qui ne sont intelligents qu'après cinq heures du soir ou avant neuf heures d u matin». O r la recherche de la qualité totale exige l'utilisation volontaire

Centre de croissance

de la matière grise de tous les acteurs, tous s'impliquant dans leur zone, à réduire le pourcentage de défauts sur une base permanente, chacun amenant sa petite pierre à «la construction de la cathédrale». Mais la collaboration de tous à l'intérieur de l'entreprise n'est pas suffisante, elle doit aussi existotater à l'extérieur: à la qualité le, à l'intérieur, doit se surimposer le maillage, mot-clé d u m a nagement moderne, c'est-à-dire la mise en c o m m u n : des cadres, des programmes ( p a r exemple sous forme de participations conjointes à des foires â l'étranger, m a i s aussi p a r g r o u p e m e n t s d'achat du type Ro-Na ou du type franchises). C'est devant une salle enthousiaste qui l'a fortement applaudi, que M . Hervé Sérieyx a tenté d'insuffler sa joie de vivre dans l'action, aux cadres d'entreprises venus l'écouter. Dans un atelier-conférence organisé à Montréal par le Groupe CFC (Centre de Formation et de consultation) dans le cadre du mois de la qualité, le distingué visiteur français, co-auteur des bestdu 5e type et sellers L'entreprise Pilotes du 5e type, a aussi souligné, à la surprise de plusieurs, les possibilités de qualité totale dans la fonction publique, qu'une concurrence inexistante paraissait rendre inutile. Pourtant, la mise en place de projets de suggestions de réduction des coûts à l'échelon local, avec rétrocession de 20 p. cent des économies réalisées, pour alimenter des fonds d'intéressement des fonctionnaires, ont amené d'heureuses innovations. Ces innovations, centralisées dans un observatoire permanent sont recueillies pour « transfertiiisation», grâce à 12 assises régionales mensuelles de l'innovation regroupant t 0 0 0 fonctionnaires français, assises chapeautées en-

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L'IMPORTANCE D'ÊTRE Aimez-vous être en présence de quelqu'un qui n est pas vrai? Quand quelqu'un vous ment, ne vous dit pas vraiment ce qu'il pense ou prend des moyens détournés pour vous le dire, ça vous révèle à chaque lois que vous aussi n'êtes pas vrai!

PHOTO D£MS COUPVIlli

Guy Cormier, 25 ans à l'éditorial rial, travaillant s u c c e s s i f e m e n i avec les é d i t o r i a l i s t e s e n chel

CLAUDE GRAVEL

R o g e r Champoux, |ean-Paul D e s b i e n s . V i n c e n t Prince. Mar ecl A d a m e t . d e p u i s quatre a n s , lean-Guy Dubuc.

Directeur île l'information

«U a l i m • • n

bon

rial doit avoir un peu d ' o u trance. » Le mot est de Guy Cormier, que les lecteurs de La Presse et les fidèles de la page é d i t o r i a l e connaissent bien. Nous étions une quinzaine de personnes mercredi dernier, collègues et amis, â célébrer ses 25 années à l'éditorial de La Presse. Ses patrons, bien sur, M M . Roger D. Landry, Michel Roy et lean-Guy Dubuc, mais aussi quelques collègues, anciens et actuels, Frédéric W a g n i è r e , M a r c e l A d a m , Jean Taillefer, Pierre Vennat, V i n cent Prince, C y r i l l e Felteau, lean-Pierre Girerd et — venue spécialement d'Ottawa pour la circonstance — M m e Renaude Lapointe. La table était excellente. Les mots d'esprit davantage. Ceux qui ont rencontré Guy Cormier savent que l'homme ne recule jamais devant un bon m o t , surtout s'il respecte le génie de la langue française et dénote chez son auteur quelque finesse de caractère. O n trouve chez lui des allures et une tournure d'esprit qui font davantage penser â l'esprit européen qu'aux manières et aux valeurs qu'on prête aux N o r d - A m é r i cains de cette fin de siècle, lournaliste dans un grand quotidien d'information, on le verrait tout aussi bien enseigner les lettres ou la philosophie dans un collège pour fils de bonnes familles. C'est qu'il l'a déjà fait! Natif de Sherbrooke, c'est â l'Université de Montréal qu'il a obtenu une licence en philosophie avant d'aller enseigner le latin dans un collège de W o r cester, au Massachusetts, puis la philosophie et l'histoire de la philosophie â l'Université Saint-Joseph de Memramcook, au Nouveau-Brunswick, qui est devenue depuis l'Université de Moncton. Cela fait, il s'est rendu vivre à O t t a w a , où il a occupé le poste de traducteur à l'Office nat i o n a l d u f i l m . E n t r é à La Presse le 14 août 1961, il est devenu son premier chroniqueur de radio-télévision. Le 15 octobre 1952. il a été nommé éditorialiste par le rédacteur en chef de l'époque, Gérard Pelletier. Il n'a jamais quitté l'édito-

Par L I S E

BOURBEAU,

Autre evolution marquante: en parallèle des éditorialistes, les columnists foisonnent et ne se g ê n e n t pas p o u r d o n n e r leurs opinions, souvent contradictoires. Il y en a pour tous les goûts. La formule est empruntée aux quotidiens américains. Mais là-bas. constate Guy Cormier, les éditoriaux sont devenus graduellement «inodores et sans saveur» alors que les « c o l u m n s » adoptent un ( o n beaucoup plus d i r e c t . Il dit craindre que la même evolution ne se répète dans les quotidiens du Quebec. Vieux. Guy Cormier? N o n . pas vraiment. Mais il n'a rien du journaliste qui cherche le sensationnel ou de l'ancien reporter qui vibre devant un bon scoop. Depuis le temps que ses collègues le voient écrire ses editoriaux, penché sur sa machine à écrire, au milieu d'un petit bureau où les journaux, les revues et les livres s'empilent pèle-méle sur la table et la bibliothèque, vêtu d'un costume sombre et d'une éternelle chemise blanche dont il n e relève jamais les manches, il serait plutôt à ranger dans la catégorie des penseurs.

La Presse du d/nunene offre avec plaisir a ses lecteurs. La langue bien pendue chronique conçue et réalisée par la Société des traducteurs du Ouebec. afin d aider les citoyens en toute simplicité a s'exprimer et a écrire plus facilement La source de la chronique est identifiée chaque semaine en fin de texte.

Examinez-vous bien! Dites-vous toujours ce que vous pensez? Faitesvous toujours ce que vous avez dit que vous feriez? Etro vrai, c'est

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penser, dire et faire la même chose! Ça ne veut pas dire d'aller à l'autre extrême et de dire en tout temps tout ce que vous pensez! Mais plutôt d être vrai au moment où vous parlez à quelqu'un. L'êtes-vous toujours? Étes-vous vrai envers vous-même? Quand vous affirmez: «Ça ne me dérange pas...» étes-vous bien sûr que ça ne vous dérange vraiment pas? Quand quelqu'un vous demande une faveur et que vous n'avez pas le goût de repondre à ses besoins, le lui dites-vous ou lui cachezvous la vente?

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Vous voulez que vos enfants soient disciplinés à la maison ou à l'école, en faites-vous autant de votre part? Vous ne voulez pas que vos enfants se droguent... mais ne vous arrive-t-il jamais de consommer de I alcool ou de prendre des medicaments?

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Vous voulez que vos enfants fassent de l'ordre dans leur chambre, avez-vous regarde I intérieur de votre auto, de vos armoires, de vos tiroirs, e t c . ? . . .

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Vous aimeriez avoir une Donne relation avec votre employeur ou avec votre employé... Leur dites-vous toujours la vérité en face ou parlezvous d'eux «derrière leur dos»? Vous voyez comme il est facile de juger les autres. Si vous vous aimez le moindrement, regardez ce que vous récoltez autour de vous et vous saurez ce que vous avez semé. Décidez ce que vous voulez recevoir et commencez dés maintenant à semer en conséquence.

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De l'évolution de l'éditorial c o m m e genre j o u r n a l i s t i q u e depuis un quart de siècle, il déplorera la disparition des polémiques duns les quotidiens. «Nous sommes devenus trop prudents, nous ne sommes pas assez oulranciers. L'éditorial est devenu de plus en plus analytique et de moins en moins d'opinions.»

PAR LA SOCIETE DES TRADUCTEURS OU OUEBEC

Ce n est pas facile à prendre n'est-ce pas? Votre orgueil n'aime pas se taire dire cela! Mais la grande loi naturelle qui dit que nous récoltons ce que nous semons ne trompe jamais...

seman ie

Durant 15 a n s . il a principatraite d e s dossiers canadiens et québécois. Il a aborde presque toutes les questions, sociales et culturelles, politiques et économiques. D e p u i s u n e dizaine d ' a n n é e s , il analyse principalement l'actualité i n t e r n a t i o n a l e . S'y p l a i t - i l ? C'est mal connaître Guy que d e croire qu'il répondra par un oui ou un non. Il évoquera la difficulté de traiter d'une nouvelle internationale sans beaucoup voyager ( « | e parle aujourd'hui du Tibet, mais je n'y suis jamais allé. » ) , la nécessité de donner aux éditoriaux davantage un ton analytique que polémique ( « I l serait ridicule, de M o n t r é a l , de donner des conseils à Ronald Reagan.»), du souhaitable rapprochement avec l'équipe de journalistes qui couvrent l'actualité internationale au journal.

lement

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rCette chronique n'est pas nécessairement le sujet du cours de la

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Guy Cormier, l'éditorialiste en chef, Jean-Guy Dubuc, et la senatrice Renaude Lapointe, ex-editorialiste a La Presse

JACQUES TELLIER 8415St-Denis 387-6060 Clinique médicale de Montréal

Publicitaires, évitez les termes impropres • Quand j'entends un des plus i m p o r t a n t s annonceurs du Québec me chanter à tue-tète la satisFACtion que procure son produit, je fulmine, je rugis, je vocifère, non sans m e demander comment reagirait le consommateur anglophone si on lui chantait dans sa langue la s a t i s f a c T I O N qu'engendre l'ingurgitation du liquide annoncée, l'ignore si la chanson satisFACtion a vu le jour en anglais, mais c'est plausible, vu le positionnement du FAC sur la note tonique. Si tel est le cas, j'accuse le traducteur d'ignorance ou d'un impardonnable j e - m ' e n - f o u t i s m e . M a i s s'il s'agit d'une creation originale en français, je me vois forcé de mettre en cause le compositeur en même temps que le parolier, sans pour autant comprendre que personne n'ait attire l'attention de l'équipé client-agen-

ce sur l ' i n c o n g r u i t é d e la satisFACtion. | e m'étais esclaffe, il y a quelq u e s a n n é e s , en entendant a la radio d e p r o v i n c e , u n e chan-, s o n n e t t e publicitaire qui invitait les c l i e n t s e n puissance a rendre visite a un c o n c e s s i o n naire d ' a u t o m o b i l e s . O n devine o u l'accent musical tomb a i t ? En effet, juste a l'endroit s e n s i b l e : « P a s s e z c h e z le C O N cessionnaire!» Peu d e paroliers, publicitaires o u autres, sont d e s Jacques Brel, c'est e n t e n d u . Mais n e peut-on leur d e m a n d e r d'app r e n d r e au m o i n s les rudiments d'un métier difficile avant d e s'y a v e n t u r e r ? Par r e s p e c t p o u r l e u r p u b l i c et pour leurs c l i e n t s . SOURCE C Normandin Circuit magazine d information langue-communication pu Dhe par la ST0 septembre 1986

A6

LA PRESSE, MONTREAL, DIMANCHE 11 OCTOBKÉ 19B7

Le USS Trutta pour $3500seulement! RAYMOND CIRVAIC

• Dwayne H i l l a un hobby bien particulier, il construit des navires de guerre... non pas pour faire la guerre, mais tout simplement pour meubler ses temps libres. Il y a trois ans, il a entrepris la construction d'un sous-marin, sept mois plus tard, le bâtiment était prêt à prendre le large... Il faut préciser que Dwayne, un resident de K i r k l a n d , f a b r i q u e des modèles de bateaux à l'échefIc. Il a construit une réplique exacte du sous-marin américain USS Trutta. Construit au coût de $3 500. son sous-marin navigue en surface, plonge jusqu'à 9 mètres et peut même naviguer en plongée. Bref, il fait tout ce que l'original peut faire, sauf-lancer des torpilles. M u n i de ballasts, le navire téléc o m m a n d é de 3b k i l o g r a m m e s est une copie parfaite de l'original. Dwayne H i l l admet que la construction du submersible n'a

pas été facile et que ça lui a pris un an avant de régler ous les petits problèmes. Son soi -marin est même tombé en pann sur le fleuve Saint-Laurent et les policiers des Ports nationaux ont du se porter au secours du «navire en détresse». Mais comme le dit Dwayne, tout cela fait partie du hobby, la construction du bateau, les troubles et finalement la fierté de voir voguer le bâtiment. Dwayne H i l l prend part au Salon du passe-temps de Montréal qui se tient a la Place Bonaventurc jusqu'à lundi soir.

Passe-temps Le promoteur du salon, M . Daniel Brotman, a réuni une centaine d'exposants dont l'objectif est d'inciter les gens à se choisir un passe-temps. « Q u ' o n collectionne des cartes de baseball ou qu'on fabrique des avions ou du v i n , l'imp o r t a n t c'est de faire q u e l q u e chose de ses dix doigts», a déclaré M. Brotman qui en est à son troisième salon du genre.

Les hobbyistes qui visiteront le salon au cours du week-end pourront se choisir un passe-temps parmi une centaine d activités de loisirs dont l'artisanat, les travaux à l'aiguille, la fabrication de modèles d avions réduits, de bateaux, d'hélicoptères et de voitures téléguidés. Ceux qui aiment les voitures antiques, la sculpture et bricoler t r o u v e r o n t aussi chaussures à leurs pieds. L ' A s s o c i a t i o n des brasseurs amateurs du Québec, un organisme à but non lucratif, informe aussi avec plaisir les personnes qui désirent se lancer dans la fab r i c a t i o n de b i è r e s m a i s o n s . L'amateur peut ainsi s'informer sur l'équipement dont il a besoin pour fabriquer sa propre bière et quelle somme il doit investir. Il en va de même sur la fabrication du vin. Pour ceux qui aiment le conditionnement physique, il y a une s i m u l a t i o n des m a r a t h o n s de Montréal et de Boston .

Dwayne Hill est fier du sous-marin qu'il a construit lui-même.

PHOTO PIERW COTE LA PRESSE

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LA PRESSE. MONTREAL. DIMANCHE 11 OCTOBRE 1987

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Guy Pinard

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lusieurs visiteurs de marque seront sur le campus de l ' U n i v e r s i t é de Montréal au cours de la semaine. M e r c r e d i , Robert Langlands. de l ' U n i v e r s i t é Princeton prononcera une c o n ference sur les m a t h é m a t i q u e s , tandis que A. Mette HJort, des H L C de Paris, participera a une table r o n d e sur le thème Philosophie et musique, l e u d i , Claude Tricot, de l'Université de Genève, traitera Des (raciales à la statistique, t a n d i s q u e le l e n d e m a i n , Edward Farhi, d u Massachusetts Institute o f T e c h n o l o g y , traitera de La création d'univers en laboratoire. Pour renseignements quant au lieu et à l'heure, faire le 343-6030.

Le m a t h é m a t i c i e n Louis-Marie Asselin sera l ' i n v i t é de Marcel Brisebois et parlera de la m é d i t a tion d ' u n scientifique d i m a n c h e à 13 h. à la télévision de RadioCanada.

La sociologue Colette S t - H i l a i -

re parlera des. P h i l i p p i n e s de I iiprés-Marcos dans le cadre des Belles soirées de l'éducation perm a n e n t e de l ' U n i v e r s i t é d e M o n t r e a l les lundis 19, 2b octobre et 2 n o v e m b r e , à 19 h 30. Pour i n f o r m a t i o n s : 343-bO90.

Paul J. Massicotte, president et chef de la d i r e c t i o n du G r o u p e Alexis N i h o n , recevra la presse mercredi à 18 h. a f i n de lever le v o i l e s u r le p r o j e t Un. place Alexis Nihon.

L'Institut de t o u r i s m e et d'hôtellerie du Quebec procédera au lancement d'une nouvelle série d'expositions sous le thème Des gastronomes et leur temps merc r e d i , a 19 h 30, au 3535, rue Saint-Denis. L'exposition h o n o rant Albert Desjardins (cx-proprietaire de la maison Desjardins) se poursuivra ensuite jusqu'au 15 mars I988.

Le professeur Michel Brunette prononcera une conference i n t i tulée L'art à Rome au XVII siècle sous le mécénat des papes mercredi à 20 h , a la B i b l i o t h è que nationale d u Québec. C'est une i n i t i a t i v e de l'Association c u l t u r e l l e T . X . Renaud. Pour i n f o r m a t i o n s : 332-4126. e

La maison d u Brasseur de Lac h i n e procédera au vernissage des oeuvres de Thomas L.C. de Souza mercredi à 19 h. L'exposit i o n se poursuivra ensuite jusqu'au 21 n o v e m b r e . Pour renseignements: 634-3471.

Manuel Angel Castillo parlera d u p h é n o m è n e des m i g r a t i o n s au G u a t e m a l a lors de la conférence mensuelle de l'Association médicale p o u r l ' A m é r i q u e latine et l e s C a r a ï b e s m e r c r e d i a 19 h 30. au 6865, rue Saint-Denis. Pour i n f o r m a t i o n s : 27275I9.

S'unir pour réussir. Tel est le l i t r e de la conférence que prononcera Marguerite Dufour sous l'égide la Société généalogique canadienne-française m e r c r e d i à 20 h , au 3 3 0 1 . rue D a n d u r a n d . Pour i n f o r m a t i o n s : 276-3860.

La poétesse Janou Saint-Denis recevra Louky Bersianik à La folie du large, I 0 2 I , rue de Bleury. m e r c r e d i s 21 h. Pour renseignements: 397-1222. \

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Robert Tremblay, d i r e c t e u r de la galerie M i c h e l - A n g e , i n v i t e la p o p u l a t i o n à une e x p o s i t i o n des oeuvres d u p e i n t r e acadien Neree de Grace, d u 14 au 25 octo6re. Pour i n f o r m a t i o n s : 8758281.

La salle R a y m o n d - D a v i d de la maison de Radio-Canada p r o p o se, d u 14 au 29 o c t o b r e , une exposition des tableaux de Boris Volkoff. Pour r e n s e i g n e m e n t s : 285-2341.

La Place des arts o u v r i r a ses v i trines au design i n d u s t r i e l d u 14 octobre au 12 n o v e m b r e , alors que Via Design exposera une sélection de p r o d u i t s d ï c i . Pour i n f o r m a t i o n s : 288-3931.

Mus riche de Mireille Prévost, employée à la charcuterie Parent de la place Versailles, a gagné le prix de $5000 offert par CKOIFM dans le cadre de son concours Dollars chanceux. Son prix lui a été remis par Denis Talbot.

Claude Ryan, m i n i s t r e de l'Enseignement supérieur et de la Science, a n n o n c e la n o m i n a t i o n de l'économiste Gaétan Lévesque au poste de conseiller spécial en matière d'enseignement universitaire.

De nombreuses personnalités assistaient récemment a l'inaug u r a t i o n d u centre m u l t i d i s c i p l i naire lean-Marie-Gauvreau. Soulignons n o t a m m e n t Lise Bacon, vicc-premiere m i n i s t r e et m i n i s tre des Affaires culturelles; Thérèse Lavoie-Roux, m i n i s t r e de la Santé et des Services sociaux; Marguerite Roux-Cauvréau, veuve de |ean-lvtarie G a u v r e a u ; Violette Trepanler, député de Dor i o n et a d j o i n t e p a r l e m e n t a i r e du m i n i s t r e des Affaires m u n i c i pales; Pierre Beland. d i r e c t e u r g e n e r a l a d j o i n t de l ' O P D Q ; Theodore Portier, consul suisse; Gilles Beauchamps, architecte d u projet; et Claude Lamarche. a u teur de la sculpture en façade.

Andre Favre, q u i a oeuvre pendant 26 ans aux hotels Le Reine

Elizabeth et Bonaventure, était récemment l'objet d ' u n e fête à l ' o c c a s i o n de sa r e t r a i t e , q u i coïncidait avec les 20 ans de l'hôtel Bonaventure. Cette fête a réuni quelque 150 anciens collègues de travail venus des q u a t r e coins d u Canada et des ÉtatsU n i s , à l'hôtel S h a n g r i l a . M . Favre était a r r i v é au pays en I 9 5 5 .

Roland Leclaire, q u i fut cornis-

te puis b i b l i o t h é c a i r e pendant 43 ans a l'Orchestre s y m p h o n i que de M o n t r é a l , avait une autre passion, celle des timbres reliés à la musique. Pendant 20 ans, il a ainsi réuni quelque I 300 t i m bres q u ' i l expose au complexe Desjardins jusqu'au 26 octobre. L i M. Leclaire sera sur les lieux, les m a r d i s , jeudis et vendredis, de 11 h 30 à 14 h 30. p o u r répondre aux questions des visiteurs. Pour renseignements: 281 1870. poste 233.

ter présentera un recital sous le theme Rêves et reminiscences. Pour renseignements: 842-4848.

Dans le cadre de la série L'art du mouvement, la Place des arts propose jeudi a 12 h, au Piano N o b i l e , un spectacle de Menaka Thakkar et de ses m u s i c i e n s . Pour i n f o r m a t i o n s : 842-2112.

Jean-Claude Cobe. depute de Lafontaine a l'Assemblée nationale, M. Michel Pallascio. presiJocelyne CormierDagenais, dent de la C E C M . et Carmelle p r e s i d e n t de l ' e n s e m b l e vocal fGadoury, c o m m i s s a i r e p o u r le Les jongleurs, est à la recherche f q u a r t i e r R i v i e r e - d e s - P r a i r i e s . de v o i x . Pour i n f o r m a t i o n s : 477procéderont a l ' i n a u g u r a t i o n of5084. ficielle de l'école p r i m a i r e MarcAurèle-Fortin jeudi à 14 h, au 12230, avenue F e r n a n d - G a u La F é d é r a t i o n des a n c i e n s thier. combattants canadiens rappelle aux anciens combattants et aux veuves d ' a n c i e n s c o m b a t t a n t s Andre et Marie-Louise Villeque tous les services de la fédéraneuve, de l'hôtel Château Verl i o n sont gratuits. Pour i n f o r m a sailles, seront les hôtes d u lancetions: 658-9939. ment de l'ouvrage Hospital for Wounded Angels jeudi à 18 h. L'exposition se poursuivra ensuiM. Anne Ferland-Chamberland te jusqu'au 31 octobre. Pour i n assume la présidence d u gala-béformations: 933-3611. néfice de la Société d ' a r t h r i t e d u Québec, q u i se déroulera jeudi à A MARDI la Place des arts. Maureen Forres-

P E R S 0 N N A L 1



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• Ceux qui prétendent que la grève des postiers na que peu d'effet sur la livraison du courrier devraient venir faire un tour a La Presse pour constater que tel n'est pas le cas puisqu'en plus d'avoir diminué sensiblement, le courrier accuse parfois un retard très important. Et comme je recelais encore jeudi matin des réponses au concours «Personnalité-mystère» d'il y a deux semaines, et que de nombreux lecteurs s inquiétaient du sort réservé à leurs coupons de participation, il a été décidé de répéter la candidature de la semaine dernière et d'accepter les réponses jusqu'à vendredi prochain, alors qu'on tirera au sort les noms de la deuxième vague de finalistes au tirage du bon d'achats de $100, gracieuseté dès magasins Sears et de La Presse.

Cette personnalité-mystère est facile à identifier. Les Montréalais l'ont d'abord connue comme animatrice de television, et elle est devenue une femme d'affaires avertie, jouissant d'une renommée désormais internationale. Si vous reconnaissez cette personne, vous pouvez le faire savoir en écrivant le plus rapidement possible à TÈTES D'AFFICHE, La Presse, 7, rue Saint-Jacques, Montréal, Québec H2Y 1K9. Prière de joindre la date de parution à la réponse.

Montréalités

Deux autres terrains de stationnement du centre-vilie bientôt transformés en parcs MVRIAU

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W a n c i e n n e eglise du Gesù, rue B l e u r y , retrouvera bientôt l ' e n v i r o n n e ment décent q u i c o n v i e n t à sa f o n c t i o n et à son g r a n d âge: o n l'inscrira dans u n , îlot de verdure. C'est que la V i l l e a décidé d'acquérir les terrains d e stationnement q u i la b o r d e n t p o u r e n " f a i r e u n parc. U n e réserve f o n cière avait d'ailleurs été décrétée à cet effet à l'été I 9 8 6 . Lé t e r r a i n , en f o r m e de « L » c o m p t e une superficie de 3 500 mètres carrés (37 700 pieds carrés). Il l o n g e la rue S a i n t Edouard ( u n e ruelle au sud de la rue S a i n t e - C a t h e r i n e ) e n t r e B l e u r y et S a i n t - A l e x a n d r e l e l o n g de laquelle i l se p r o l o n g e . Ce t e r r a i n fait partie d u m ê m e q u a d r i l a t è r e que l'église et q u e la Place Félix M a r t i n actuellement en c o n s t r u c t i o n , a u n o r d d u b o u l e v a r d Dorchester. Cette a c q u i s i t i o n coûte t o u t e rois $1,2 m i l l i o n à la m u n i c i p a l i té, soit le m o n t a n t que les p r o priétaires, Citibanque Canada, s'étaient v u o f f r i r d ' u n investisseur p r i v é peu après le décret de réserve foncière. O n i g n o r e a quel m o m e n t l'espace vert sera aménagé mais o n ne tarderait pas t r o p à tansformer les actuels p a r k i n g s en parc. • Par ailleurs, le c o m i t é e x é c u t i f a autorisé les procédures en v u e de réserver à des fins de parc les t e r r a i n s situés au sud d e l'église Saint-Patrick, située n o n l o i n d u Gesù. Il s'agit des espaces bordés à l'est par la rue S a i n t - A l e x a n d r e , au sud par La Gauchetière et à l'ouest par la Côte d u Beaver Hall. U n parc à cet e n d r o i t p e r m e t -

Ce terrain de stationnement qui borde le côté nord et l'arrière de l'église du Gesù, située rue Bleury, deviendra un parç. La Ville s'en porteacquéreur pour $1,2 million. La rue Saint-Edouard le sépare de l'arriére des Immeubles de la rue Sainte-Catherine. PHOTO « N E PICARD

trait de m e t t r e en valeur deux b â t i m e n t s p a t r i m o n i a u x , l'église elle-même et le U n i t y B u i l d i n g , classé m o n u m e n t h i s t o r i q u e . Là aussi, les terrains q u i bordent l'église servent de parcs de s t a t i o n n e m e n t . La V i l l e v e u t d o n c s'assurer, p a r la réserve foncière, que l'espace restera l i bre de toute c o n s t r u c t i o n . O n estime, de plus, q u ' u n e i m p l i c a t i o n m u n i c i p a l e à cet end r o i t peut a v o i r un effet d'entrainetnent sur la r é n o v a t i o n et le r e c y c l a g e d ' i m m e u b l e s a n ciens d u voisinage.

• Ceux q u i t r o u v e n t que S I , 2 m i l l i o n c'est payé cher l'achat d ' u n t e r r a i n de s t a t i o n n e m e n t au centre-ville, t r o u v e r o n t peutêtre qu'a l'inverse, la V i l l e ne vend pas cher son b i e n . Elle a en effet décidé de vendre pour $ l , 4 m i l l i o n l ' i m m e u ble du M o n t S a i n t - L o u i s , rue S h e r b r o o k e , d o n t elle est p r o ' p r i é t a i r e . Il est vrai que ce p r i x de faveur, elle le consent à l'une de ses sociétés p a r a m u n i c i p a l e s , la Société m u n i c i p a l e d ' h a b i t a tion (SOMHAM).

Ces deux espaces verts, celui d u Gesù et celui de l'église SaintPatrick, seront situés dans deux axes p i é t o n n i e r s i m p o r t a n t s que p l a n i f i e la m u n i c i p a l i t é , c e l u i de la rue S a i n t - A l e x a n d r e et celui de la rue La Gauchetière.

Celle-ci e n t e n d restaurer l ' i m m e u b l e (c'est déjà c o m m e n c é ) et y aménager une centaine de c o n dos qu'elle vendra sur le m a r c h é privé. La V i l l e avait acquis l ' i m meuble h i s t o r i q u e d u Cégep d u Vieux-Montréal.

VENTE DU MONT SAINT-LOUIS

LES MACHINES S'EMMELENT • Les propriétaires de t e r r a i n s vagues paient u n e "taxe foncière spéciale q u i équivaut à une surtaxe, à M o n t r é a l . O r . u n c i t o y e n de Côte-desNeiges, d o n t la m a i s o n et le jard i n sont établis sur trois lots, est cotisé, p o u r l'un de ces lots, c o m me s'il était t e r r a i n vague. Il découvre l'erreur au début de l'an-, née et fait le nécessaire p o u r la faire rectifier. Les évaluateurs de la C o m m u nauté u r b a i n e de M o n t r é a l constatent q u ' i l n'y a pas là de terrain vague mais une belle pelouse e n t o u r é e d e h a i e v i v e , e t rectifient l ' i n s c r i p t i o n dans leurs grands livres. M a i s les c h o s e s se c o m p l i -

quent q u a n d le p r o p r i é t a i r e dem a n d e à se faire rembourser les taxes payées en t r o p . (La chose est possible p o u r les deux dernières années seulement.) Mais c'est à la V i l l e de M o n t real q u ' i l paie ses taxes et c'est donc cette m u n i c i p a l i t é q u i d o i t le rembourser. Mais celle-ci d o i t être avisée par le service d'éval u a t i o n de la C U M . O r , n o t r e p r o p r i é t a i r e q u i a réc l a m é son t r o p - p a y é a u p r i n temps, voit retarder son remboursement d ' u n mois à l'autre s i n o n aux calendes grecques. O n l u i a e x p l i q u é , à la C U M , que les machines i n f o r m a t i q u e s , e n pleine préparation d u nouveau rôle d ' é v a l u a t i o n , ne p o u r r a i e n t rapidement transmettre à M o n t r é a l l'avis de c o r r e c t i o n . Est-ce possible?

ET LE TAUX DE LA TAXE?

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• O n travaille f é b r i l e m e n t , à l'hôtel de v i l l e , à préparer le budget de l'an II de l ' a d m i n i s t r a t i o n R C M . Et cette fois, le b u d get est e n t i è r e m e n t celui de l'adm i n i s t r a t i o n Doré-Fainstat. Réduira-t-on encore le taux de la taxe foncière q u i , abaissé l'an d e r n i e r de $2,62 à $2,54 par $100 d ' é v a l u a t i o n , resté malgré tout l'un des plus élevés de la région? Malgré cette r é d u c t i o n , le c o m p t e de taxes avait soulevé presque une r é v o l u t i o n chez les propriétaires. Cette année encore, l'évaluat i o n foncière des propriétés d o miciliaires a considérablement a u g m e n t é : o n p a r l e d e 2 0 p. cent, mais le rôle d ' é v a l u a t i o n n'est pas encore déposé. Une propriété évaluée à $100 000 l'an d e r n i e r , e n t r a î n a i t u n compte de taxe de $2 540. Si elle est évaluée cette année a $120 000, le compte de taxe serait de $3 048, en gardant le m ê m e taux de taxe foncière. Pour que le compte de taxe reste stable malgré la hausse de l ' é v a l u a t i o n , le taux de (axe dev r a i t être abaissé à $2,12, une baisse de $0,42. C'est rêver en couleurs! D'autant plus q u ' u n e telle réd u c t i o n s ' a p p l i q u e r a i t égalem e n t aux secteurs c o m m e r c i a l et i n d u s t r i e l q u i eux, ne subissent pas la même hausse d'évaluation que le secteur résidentiel. Dans leurs cas, il s'agirait carrément d ' u n e baisse d u compte de taxes, d ' o ù un m a n q u e à gagner de la Ville. Mais la V i l l e ne pourrait-elle le c o m b l e r par les nouveaux revenus qu'elle t i r e de toutes ces nouvelles constructions qui poussent dans la ville? O u bien ne pourrait-elle faire en sorte que la hausse d u c o m p t e de taxe ne soit pas plus élevée que l ' i n f l a t i o n (4 p. cent)? Le taux de la taxe foncière d e v r a i t alors s'établir à $2,20. Et n o t r e c o n t r i b u a b l e - t y p e v e r r a i t son c o m p t e passer de $2 5 4 0 à $ $ 2 6 4 1 . Est-ce r ê v e r e n c o u leurs? En attendant, M o n t r é a l espère de Québec des mesures spéciales q u i p e r m e t t r o n t de laisser respirer un peu ses c o n t r i b u a b l e s . A u fait, n u l l e part la V i l l e ne M o n t r é a l n'inscrit le taux de sa t a x e f o n c i è r e s u r le c o m p t e qu'elle expédie à ses c o n t r i b u a bles. L'y trouvera-t-on cette année?

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LA PRESSE, MONTREAL, DIMANCHE 11 OCTOBRE 1987

RENDEZ VOUS 92

74 E n 1900, le plus grand quotidien français d'Amérique s'installait dans un des édifices les plus élégants de Montréal.

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1992 3 5 0 A N N I V E R S A I R E D E L A

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L'édifice de

La Presse William-Edmond Blumhart CUV PINARD

es entreprises centeL naires ne sont pas légion à Montréal. Le 20

propriétaire, Paul Desmarais, avec l'assentiment de l'Assemblée nationale du Québec. Tel qu'écrit précédemment, au moment de sa fondation. La Presse était installée dans un édifice de 24 pieds de largeur sur 120. perpendiculaire à l'extremite ouest du château Ramezay. Elle demeura dans cet edifice pendant quatre ans avant de céder la place à la faculté de médecine de l'Université Laval, en 1888. alors qu'elle déménagea au 69, rue Saint-lacques ouest, dans un édifice appartenant à Alexandre Bourgeau. Cet edifice a cédé la place au terrain de stat i o n n e m e n t de la d i r e c t i o n de La Presse, adjacent au vieil édifice. En 1891, nouveau déménagement, une porte à l'ouest, au 71 de la rue Saintjacques, dans l'immeuble de 34 pieds sur 86 appartenant à Louis Perrault.

octobre 1984, La Presse L'histoire d'un e m p l a c e m e n t faisait son entrée spectaculaire dans ce groupe Rassuré par le succès grandissant de sélect, au terme d'une son journal, Treffié Berthiaume entreannée de festivités et de prit de réaliser un rêve qu'il caressait réjouissances collectives qui impres- depuis longtemps, celui de doter l'ensionnèrent même les plus désabuses. treprise d'un immeuble bien à elle, un Sur le plan des publications, la série de édifice à la mesure de sa renommée. cahiers thématiques a permis de retraBerthiaume posa le premier jalon le cer tous les faits saillants de l'histoire 30 juin 1898 en faisant l'acquisition de l'entreprise et des cent dernières an- d'un emplacement délimité par la ruelnées de l'histoire de Montréal. le des Fortifications, la côte Saint-LamMais une série consacrée aux édifices 'bert (actuel boulevard Saint-Laurent), les plus marquants de Montréal serait la rue Saint-|acques et l'édifice Bourincomplète si on ne parlait pas du ma- geau à l'ouest. gnifique édifice du plus grand quotiSitué à proximité de l'ancienne porte dien français d'Amérique, un titre que Saint-Laurent des fortifications de La Presse continue de porter avec fierté, Montréal (elles se trouvaient dans l'axe car la crédibilité, la compétence et de la ruelle du même nom ), ce terrain l'autorité ne s'évaluent pas uniquement faisait partie de la concession faite à par le nombre d'exemplaires vendus. lacques Archambeault en 1651 par le gouverneur de Montréal, Paul ChomeFondateur e t * père » dey, sieur de Maisonneuve. d e La Presse La première construction sur l'emplaDe la centaine de journaux qui ont.vu cement fut érigée en 1765 par le forgeron loseph-Amable Plessis-Bélair, qui le jour au Québec avant le début du X X ' siècle, il n'en reste que deux, The avait acheté le terrain des descendants Gazette, deux fois centenaire, et La de |ean-Baptiste Barsalou. Presse. Marié en 1752 à Marie-Louise MeLe premier numéro de La Presse, le nard, Plessis-Bélair fit baptiser son fils loseph-Octave à l'église Notre-Dame en 20 octobre 1884. fut publié au 1540. rue 1763. Il ne se doutait pas alors que loNotre-Dame est, dans un édifice adjacent au château Ramezay. C'était une seph-Octave, élevé sur l'emplacement époque prodigue en journaux puisque de l'édifice de La Presse, deviendrait un trois ans plus tôt. on avait dénombré, jour le premier archevêque de Québec. :i H Québec, 32 journaux francophones Devenu veuf, Plessis-Bélair vendit la et sept anglophones. Mais c'est par accipropriété à l'avocat Arthur Davidson dent qu'il porte ce nom puisque son en retour d'une somme de 10 000£, soit fondateur, William-Edmond Blumhart 7 000£ comptant et 3 000£ après la l'avait d'abord baptisé Le Nouveau mort de l'abbé Plessis, auquel l'acquéMonde. Une injonction le força à chanreur s'engageait également à verser une ger de nom et c'est ainsi que La Presse rente viagère de I50£ par an. En juin vit fortuitement le jour après quatre nu1793, Davidson confia au m a u r e - m a méros du Nouveau Monde. ç o n et entrepreneur François-Xavier Daveluy le mandat d'ajouter un étage à Blumhart naquit à Cap-Rouge, près la propriété en pierre nouvellement acde Québec, le 30 avril 1844. En 1883, il épousa Louise-Octavie Sénécal, fille de quise. Louis-Adélard Sénécal, propriétaire des De 1807, année de la mort de Davidjournaux administrés par Blumhart. Il son ( il était juge de la Cour du banc du était le petit-fils de Georges Blumhart roi depuis 1800), au 31 mai 1847, la de Wurtemberg, un noble arrivé au succession fut administrée par Eleanor pays parmi les volontaires venus défenBirnie, sa femme en deuxièmes noces, dre la couronne britannique contre et Me David Ross, son gendre. * l'envahisseur américain lors de la GuerWolfred Nelson devint le propriétaire de l'indépendance américaine. Georre suivant en achetant la maison où, deges et Marguerite Hélot dit lulien eupuis cinq ans, il vivait avec sa famille. rent trois garçons et trois filles; WilÉlu député en 1827, Nelson dirigea les liam-Edmond était le fils de Benjamin rebelles de S a i n t - D e n i s - s u r - R i c h e l i e u . Blumhart et de Louise Parrot. Il déméFait prisonnier, il fut exilé aux Bermunagea de Québec à Montréal en 1880 des o ù il passa trois mois avant de prenpour servir de secrétaire à Sénécal, dre la route des États-Unis. En 1841, il alors surintendant de la Northshore rentra au Canada. Railway C o . et propriétaire de jourLes héritiers de Nelson (décédé le 17 naux. juin 1863) vendirent la propriété à WilOn ne peut refuser à Blumhart, qui liam Herring le 1er février 1869. Après mourut le 4 janvier 1907, le titre de foncette date, on vit s'installer sur ce lopin dateur de La Presse-, en revanche, c'est à de terre un clos de bois et de charbon Tréfilé Berthiaume que ce journal doit rue Saint-Jacques, ainsi que plusieurs d'être encore en vie, car au moment où boutiques en bordure de la côte Saintil en fit l'acquisition, le 19 novembre Lambert. Parmi ces établissements se 1889. en tant que «locataire», le jourtrouvait le «P'tit Windsor», un restaunal se dirigeait vers la faillite. rant qui connut une popularité remarquable grâce à loseph Poitras, un jeune Typographe de carrière ( il gagna homme de Saint-Roch-de-Québec transmême un concours bilingue pancanaplanté a Montréal. dien, alors qu'il était à l'emploi de La Minerve), Berthiaume naquit le 4 août Pour des gens de toutes qualités, ma1848 à Saint-Hugues-de-Bagot. gistrats ou simples ouvriers, politiciens, Le «père» de La Presse en devint promédecins, artistes, financiers, athlètes priétaire en 1894. À l'exception d'une ( com me Louis Cyr et Horace Barré ), et, brève période, entre octobre 1904 et nonaturellement, journalistes pour épier vembre 1906, la famille Berthiaume tout ce beau monde, ce restaurant était (Tréfiléeut huit enfants, dont trois fils) devenu la botte la plus « i n » de Montconserva la propriété du journal jusréal à l'époque. qu'en 1967, quand elle le céda à l'actuel Et quand Poitras dut déménager et céder la place à La Presse en 1899, le succès l'accompagna au 101, rue SaintLaurent mais hélas il mourut quatre ans plus tard à l'âge de 45 ans. 1

Ces problèmes expliquent en partie le fait que, bien que prévu pour juin, le déménagement ne fut complété que le 5 novembre 1900. Trois matériaux forment le parement extérieur de l'édifice: le granit brut de Siansicad en gros blocs, le grès rouge saumon (appelé grès d'Ecosse) importé de la côte du Maine et du New Hampshire, et la brique de couleur chamois. Toutes ces pierres ont retrouvé leur éclat à la suite du ravalement de l'édifice exécuté par la société Astro-|et Service en 1983. Le granit se trouve à la base et démarque les deux étages au-dessous du rezde-chaussée de la rue Saint-|acques; le grès d'Ecosse a été utilisé pour le rez-dechaussée et les m o t i f s d é c o r a t i f s d e s éta-

ges tels les encadrements de fenêtres. Les faces sud et est sont les plus belles. La face nord, du côté de la ruelle, propose un langage architectural simplifié, tandis que la face ouest ne comporte aucune fenêtre, ayant jadis servi de mur mitoyen avec l'édifice Bourgeau, qui logea La Presse de 1888 à 1891. Deux bandeaux ceinturent l'immeuble. Un entablement recouvert de cuivre et appuyé sur des pilastres sépare le rez-de-chaussée du premier étage. Puis, sous la corniche, on note une frise ornée de rosettes dans l'axé de chaque travée verticale. L'actuelle corniche en aluminium a remplacé, au cours des années 60. la magnifique corniche largement débordante et supportée par des consoles rapprochées qui coiffait jadis l'édifice. Cette modification n'a certainement pas amélioré l'apparence de l'immeuble. À la verticale, la face sud propose trois travées, et le tout est parfaitement symétrique, sauf pour la porte secondai -

L e « P ' t i t W i n d s o r » e t le clos d e c h a r b o n ( d e d r o i t e à g a u c h e ) a v a n t l e u r

d e m o l i t i o n p o u r f a i r e place à l'édifice d e La Presse. re à l'extrémité ouest de l'édifice. Les travées des extrémités exhaussent légèrement la travée centrale. La porte principale s'inscrit au fond du portail en plein centre,-portail surmonté d'armoiries et du nom « L A PRESSE» gravé dans le grès. Si les grandes fenêtres vitrées du rez-de-chaussée sont banales, les fenêtres des étages sont beaucoup plus remarquables. A u premier et au deuxième étage, les fenêtres à guillotine sont rectangulaires. Dans les travées latérales, elles sont surmontées d'un entablement sur consoles, et au-dessus de ces fenêtres, celles du dernier étage sont cintrées avec clé de voûte; dans la travée centrale, elles sont séparées par des linteaux en pierre sculptée, à l'horizontale, et par des pilastres ioniques entre les paires de fenêtres cintrées et jointes par la base, les arcs cintrées reposant sur des colonnettes. Sur la face est, ce sont les fenêtres cintrées des travées latérales qui sont jointes par la base, tandis que dans la travée centrale, les fenêtres cintrées sont seules. Enfin, sur la face nord, toutes les fenêtres sont de forme rectangulaire. Les pilastres à chapiteau toscan et le large bandeau de pierre calcaire sont

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